Monthly Archives: Junho 2022

“Dá à tua tristeza todo o espaço e abrigo que é devido, pois se todos suportarem a sua tristeza com honestidade e coragem, a tristeza que agora enche o mundo diminuirá.” – Etty Hillesum

Grupo comunitário de partilha para integrar e encontrar sentido, dirigido a pessoas que vivenciam um processo de luto.

O processo de luto, muitas vezes, pede-nos para olharmos para o nosso lugar na vida e no mundo. Sendo também o mundo a nossa casa, o Grupo Casa Luto é precisamente um convite a dar significado a esse lugar. Em rede, ligamo-nos através da vivência que a perda traz a cada um de nós. É por isso, não um grupo terapêutico, mas sim um grupo comunitário. Durante 7 sessões, a partir da rede, tecemos o suporte e construímos a casa, fonte de alimento e de outros recursos, a nossa base e o nosso porto de abrigo. Percorremos cada divisão com o sentir desperto e o espaço de escuta atenta.

O título deste workshop é o nome de um livro singular de Max Porter, que trata de um homem e dos seus filhos em luto depois da morte súbita da sua mulher e mãe. São visitados pelo Corvo, pássaro metáfora, que é atraído pelo luto da família e que permanece com eles até que não precisem mais da sua ajuda.

Com este workshop queremos dar voz ao luto e desafiar os participantes a refletir sobre os seus lutos pessoais. Ao mesmo tempo queremos colaborar para uma comunidade mais compassiva, que seja capaz de acolher e acompanhar os lutos dos seus elementos.
Será um workshop muito visual, participativo, com tempos de reflexão pessoal, em grupo e partilha.
Realizar-se-á no dia 20 de junho das 21h00 às 22h30 via zoom.

Facilitadora: Mariana Abranches Pinto – É presidente da Compassio- Associação para a construção de comunidades compassivas, Coordenadora do projeto Porto Compassivo, e Responsável Nacional do Grupo ao 3º dia. Orienta retiros de silêncio e faz acompanhamento espiritual. As suas áreas de interesse e trabalho são as comunidades compassivas, a medicina narrativa, o acompanhamento espiritual em saúde e cuidados paliativos.

Partindo de uma frase de Morrie Schwartz (Às terça com Morry) lançamos o debate sobre as imagens que temos do envelhecimento.Não é comum ouvir alguém dizer uma frase assim. Habitual é ouvir adolescentes a dizerem que querem chegar aos 18 anos, julgando que a partir daí podem fazer tudo o que querem. E nós porque não dizemos que estamos desejosos de chegar aos 78 anos? Imaginamo-nos com essa idade, ou mais? Pensamos na nossa velhice? A partir de uma sessão de sociodrama vamos refletir sobre este tema.

Facilitadora: Dulce Silva – Sociodramatista | Communication Coach| A minha visão é construir um mundo em que as pessoas reconhecem o seu potencial e o colocam em prática, de forma espontânea e libertadora. O meu trabalho é orientar e guiar as pessoas numa jornada consciente, prática e dinâmica rumo à sua realização pessoal e/ou profissional. Tudo isto é possível através de métodos orientados para uma experiência humana rica, profunda e transformadora, onde se integra a consciência, a emoção e a ação.

Dia 10 de junho, das 16 às 17h30 horas,  voltamos aos nosso encontros presenciais!!!

E num local muito importante para nós – a Livraria Flaneur, onde decorreu o nosso primeiro Death café em junho de 2019.

Celebramos convosco três anos de Compassio!! Que belíssima aventura tem sido!!! E celebramos a falar da morte, que é celebrar a vida!!!